Seu nome vem do hebraico ya?a?k?o?bh que se traduz “suplantador, o que segue imediatamente após outro.”
Jacó herdou de seu pai Isaque as promessas que Deus havia feito ao seu avô Abraão. Seu irmão gêmeo Isaque foi o primeiro a nascer, mas Deus o preteriu a favor de Jacó mesmo antes de nascerem (Malaquias 1:2,3, Romanos 9:10-13), fazendo com que este herdasse essas importantes promessas. Em sua presciência Deus sabia que Esaú seria devasso e profano (Hebreus 12:16).
Deus apareceu a ele num sonho, quando fugia de casa temendo o seu irmão, e confirmou que era o Deus do seu avô Abraão e do seu pai Isaque, e declarou que:
Daria a ele e à sua descendência a terra onde estava.
Sua descendência seria imensa “como o pó da terra” e se estenderia em todas as direções.
Nele e na sua descendência seriam benditas todas as famílias da terra.
Estava com ele e o guardaria por onde quer que fosse, e o faria tornar àquela terra não o deixando até cumprir o que havia dito.
Note-se que estas promessas foram incondicionais e permanentes, para Jacó e os seus descendentes.
Em resposta, Jacó fez um voto dizendo que, porque Deus o abençoava o SENHOR era o seu Deus, a pedra onde reclinara a cabeça para dormir era a Casa de Deus, e lhe daria o dízimo de tudo o que recebesse dEle.
Jacó saiu de Canaã e foi para o oriente até Harã, casou-se, teve muitos filhos e enriqueceu. Então 0 SENHOR mandou que voltasse a Canaã, prometendo protegê-lo.
Na volta, antes de atravessar um rio teve que lutar contra Deus em forma de homem. Jacó perseverou nessa luta até ao romper do dia, e, mesmo ferido na articulação da coxa, Jacó não largou dele enquanto não o abençoasse. Deus então o chamou de Israel que significa “príncipe que peleja com Deus”
“Depois disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugias da face de Esaú, teu irmão.” (Gênesis 35:1). Este versículo nos mostra como Deus acompanhava Jacó de perto e lhe dava instruções nas ocasiões mais importantes da sua vida.
Houve muitos acontecimentos, bons e maus, na vida de Jacó até que, eventualmente, transferiu-se com sua família ao Egito por causa de uma seca que assolou a terra onde vivia. Sua transferência foi facilitada pelo seu filho José, que fora feito governador geral do Egito, e a aprovação do Faraó daquela época.
Antes de morrer com a idade de 147 anos, Jacó chamou todos os seus filhos à sua presença para abençoar e transmitir sua última mensagem a cada um, começando pelo mais velho e, seguindo a ordem da idade, terminando com o mais novo.
Estas mensagens eram muito importantes, consistindo em profecias a ser cumpridas séculos mais tarde nas tribos que descenderam de cada um: o que era profético naquela ocasião é em grande parte história agora, mas falta ainda um pouco que se cumprirá no reino milenar de Cristo.
Não somente as profecias concernentes ao povo de Israel, mas também as concernentes a cada tribo, veem sendo cumpridas fielmente. A expressão traduzida "nos dias vindouros" é usada na Bíblia para significar o período da ocupação de Canaã pelos israelitas e o tempo da vinda do Messias, que inclui a tribulação (Deuteronômio 4:30, Ezequiel 38:16), o milênio e o Seu reino eterno. Em alguns casos também se refere ao período da igreja em sua inteireza (Hebreus 1:2) ou em sua conclusão (2 Timóteo 3:1, Tiago 5:3).
Novamente vemos a prova da fé de Jacó: embora a terra da promessa fosse habitada pelos cananeus e sua família estivesse bem acomodada no Egito, Jacó não duvidou em prever a volta da sua descendência para a terra que Deus havia prometido ao seu avô Abraão, ao seu pai Isaque, e a ele próprio. A distribuição, séculos mais tarde, dessa terra entre as tribos de Israel, mediante sorteio, é descrita em Josué capítulos 14 a 19.
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