Seu nome vem do hebraico cephanya¯h que significa “Javé esconde,” ou “Javé tem escondido” or “atesourado”.
Autor do livro profético com o seu nome, Sofonias informou sua ascendência paterna até a quarta geração, provavelmente para mostrar que era da casa real de Ezequias.
Sofonias trouxe a mensagem de Deus para o reino de Judá, sendo contemporâneo do profeta Jeremias. Começou o seu ministério aproximadamente em 627 a.c. em Jerusalém, depois dos reinados abomináveis de Manassés e Amom, e antes das reformas feitas por Josias.
O seu livro de maneira geral prevê e descreve a destruição de toda a terra, por causa da idolatria pravalescente e especificamente a de Jerusalém e Judá. O Senhor declarou que iria consumir por completo tudo que estava ali, homens, animais, aves do céu, peixes do mar tornando-a totalmente deserta.
É possível que as mensagens de Sofonias tenham estimulado o rei Josias a fazer as suas reformas. Estas porém, não mudaram o coração do povo, que continuou idólatra e cheio de iniqüidade. O juízo era inevitável. Outras nações também são prevenidas profeticamente do castigo que lhes é destinado, pois o Senhor é o único verdadeiro Deus de todas as nações, e não só de Israel.
Mas ao terminar encontramos a auspiciosa informação que Deus deixará no meio de Israel um “povo humilde, e pobre que confiarão no nome do Senhor. O remanescente de Israel não cometerá a iniquidade...” e, finalmente “Naquele tempo vos trarei, naquele tempo vos recolherei; porque farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra...” (capítulo 3:12-20).
É uma profecia ainda não realizada do reino eterno do Messias, começando com o Milênio.