A respeito de certos assuntos, temos diretivas específicas na Bíblia; para outros temos exemplos e precedentes a seguir; os demais, como este, devem ser resolvidos em função de princípios gerais que encontramos na Palavra de Deus.
O raciocínio a seguir é o seguinte: Deus delega autoridade a alguns homens sobre os outros (Romanos 13:1). No homem o anel (não a aliança), representa a sua autoridade em uma área específica (Lucas 15:22, Tiago 2:22, etc.). O anel de formatura representa autoridade em sua profissão. Não se trata de um enfeite, mesmo que tenha pedras preciosas que caracterizam a profissão. Seu uso por um crente é legítimo, dentro desse princípio.
Quanto aos enfeites: a mulher foi criada para ser a companheira do homem, e Deus a fez formosa para que lhe fosse agradável. Além da sua formosura natural ela instintivamente se enfeita para se tornar mais atraente ao seu noivo e marido, usando meios naturais como cremes, perfumes, maquilagens, jóias (Gênesis 24:22,53, Apocalipse 21:2). Reconhecendo isso, a Bíblia manda que ela dê mais atenção à formosura interior, num espírito manso e quieto, e que se atavie modestamente, com decência e discrição, ou seja, sem se sobressair com seus enfeites e roupas (1 Timóteo 2:9, 1 Pedro 3:3).
O que se condena aqui é a vaidade e a ostentação. Sejamos moderados, "não provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros" (Gálatas 5:26). É necessário um limite para manter dignidade, respeito e santidade. Somos exortados a não investir em tesouros aqui na terra, "Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração." (Lucas 12:34). Jóias são consideradas preciosas na Bíblia, belezas naturais criadas por Deus para nossa admiração. A igreja é comparada a uma pérola de grande valor comprada pelo Senhor Jesus por grande preço, o Seu sangue (Mateus 13:46); jóias são usadas pelo apóstolo João para nos dar uma idéia da fulgurante glória da Nova Jerusalém (Apocalipse 21:18-21).