Você deve estar se referindo ao capítulo 13 do livro do Apocalipse. Na revelação das setenta semanas (cada uma de sete anos) em Daniel 9:24-27, os acontecimentos previstos se cumpriram com absoluta exatidão até o fim da 69a. semana, quando a igreja foi estabelecida; a 70a. semana começará quando a besta firmar um tratado com Israel, e a igreja já não estiver mais aqui; este tratado marcará o início do Dia do Senhor, ou tribulação, ou ira, que durará através desses sete últimos anos terminando na segunda vinda de Cristo (Daniel 9:27 e 14, Lucas 21:20-28).
Essa besta é a primeira mencionada nessa passagem do Apocalipse, a que sai do mar, mais conhecida como o anticristo (1 João 2.18). É um homem que se revelará no início do período da tribulação, destinado a conquistar o mundo. Ele é também identificado como o Assírio (Isaías 10:24, 31:8, Miquéias 5:5), o rei da Babilônia (Isaías 14:4), Gogue (Ezequiel 38:18), o pequeno chifre (Daniel 7:8), o rei de feroz catadura (Daniel 8:23), um príncipe que há de vir (Daniel 9:26-27), um homem vil, faltando-lhe a dignidade real (Daniel 11:21), o perverso (Isaías 11:4), e o iníquo (II Tess. 2:8). Seu nome não nos é revelado, mas corresponde ao número 666 (as 22 letras do alfabeto hebraico correspondem, cada uma, a um algarismo numérico). O número de combinações possíveis é enorme, portanto esse homem somente poderá ser identificado como sendo a besta quando aparecer para conquistar o seu poder mundial, o que fará em um período de três anos e meio. Qualquer suposição feita antes disto é mera especulação.
A segunda besta, que sai da terra, será um homem religioso, um sacerdote, chamado o falso profeta (Apoc. 16:13, 19:20, 20:10). Enquanto o anticristo se exaltará, ao ponto de ostentar-se como se fosse Deus, o falso profeta, que não será um líder político, promoverá o anticristo, dirigindo o culto dos povos conquistados para ele. O anticristo vai delegar-lhe todo o seu poder em sua presença, de forma que o falso profeta vai executar sinais sobrenaturais, e enganar a todos para que façam uma imagem do anticristo (como Nabucodonozor na antigüidade - Daniel 3), provendo-lhe de fôlego, capacidade de falar e mesmo o poder de matar aos que não a adorarem. Todos os habitantes da terra serão forçados a receber na mão direita ou na fronte a marca, o nome ou o número do anticristo, admitindo assim que ele é o seu senhor, sem o que não poderão comprar ou vender nada. O Senhor Jesus ensinou que cristos falsos (anticristos) e falsos profetas viriam nos últimos dias operando grandes sinais e prodígios (Mateus 24:24). Essa dupla terrível virá em seguida.
Mais detalhes poderão ser encontrados nos artigos "As Bestas" e "As Proclamações dos Três Anjos".
Quanto às pessoas de Elias e Enoque seria necessário um estudo separado sobre cada um. Sobre Enoque existe um estudo no artigo entitulado "Enoque Profeta - os Livros Apócrifos". Um estudo sobre Elias seria muito mais extenso.
Não temos elementos na Bíblia para esclarecer qual a identidade das duas testemunhas. Tem havido muita especulação a esse respeito entre os estudiosos, talvez os candidatos mais preferidos sejam Moisés e Elias (por causa da sua presença no monte da Transfiguração, simbolizando a Lei e os Profetas), e em seguida Enoque e Elias (por não terem passado por morte física).
Contra a primeira teoria argumenta-se que Elias já terá vindo antes do início da grande tribulação (Malaquias 4:5-6, Marcos 9:12). Contra a segunda sugestão (Enoque) está o fato que muitos outros dos salvos não terão passado por morte física, ou seja, os que forem transformados e trasladados na vinda de Cristo que, entendemos, precederá a grande tribulação.
Dá muita discussão e me parece que é preferível nos limitar a entender apenas que as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra (Apoc. 11:4) são duas pessoas físicas. Existe um precedente nas Escrituras, no caso de Josué e Zerubabel que eram as testemunhas do Senhor quando o templo de Salomão foi reconstruído (Ageu 1:1,14; Zacarias 4).
Como o óleo da lâmpada é figura do Espírito Santo, e Israel é representado pela oliveira, podemos deduzir que as duas testemunhas serão dois judeus cheios do Espírito Santo, cuja identidade não nos é revelada. Possivelmente ainda não nasceram. Duas testemunhas eram necessárias para estabelecer a verdade segundo a Lei (Deuteronômio 19:15, João 8:17).
O SENHOR havia permitido que Balaão fosse com os moabitas, desde que eles viessem chamá-lo mais uma vez (ver. 20), e que somente falasse o que o SENHOR lhe dissesse. Mas Balaão não esperou os moabitas nem a mensagem que Deus lhe daria em seguida: logo de manhã ele albardou a sua jumenta e foi-se com eles, levado pela ganância. O SENHOR se irou por isso e interveio no caminho, como lemos no episódio extraordinário da jumenta. Era uma questão de obediência: a permissão do versículo 20 era um teste no qual Balaão falhou. Ele havia escolhido fazer o que ele próprio desejava, para o seu próprio proveito, amando o prêmio da injustiça.
Deus também muitas vezes nos permite fazer aquilo que queremos, mesmo quando não é o Seu desejo, mas tenhamos cuidado, porque teremos que arcar com as conseqüências!
Balaão conhecia o Deus verdadeiro, embora também recorresse a augúrios (v.7, cap. 24:1) e adivinhações (Josué 13:22). Ele é o profeta venal típico, mercadejando com o seu dom. Infelizmente muitos líderes cristãos hoje em dia, bem como entidades que se consideram evangélicas, também são motivados pela recompensa financeira e se desviam das diretrizes da Palavra de Deus para agradar os seus seguidores e ouvintes. Mais detalhes poderão ser encontrados aqui.