O presbitério e o diaconato são funções definidas no Novo Testamento para exercício dentro das igrejas locais. Estes são vocábulos gregos que têm sido mantidos nas traduções da Bíblia para os que exercem essas funções, mas se fossem traduzidos para o nosso idioma eles seriam "supervisores" e "auxiliares", donde imediatamente podemos concluir qual é o seu papel na igreja.
Os supervisores (chamados de presbíteros, bispos ou anciãos) darão conta a Deus pelo bem-estar dos membros da igreja local, assim como um pastor é responsável ao seu patrão pelo rebanho de ovelhas que lhe é confiado - mas que não lhe pertence! Obviamente abrange muitas áreas além do ensino que, sem dúvida, é uma das mais importantes, junto com a manutenção do bom testemunho da igreja, a defesa contra os seus inimigos, e o incentivo aos membros para a santificação das suas vidas e a propagação do Evangelho de Cristo. Eles devem servir de exemplos para o rebanho, como um pastor da antiguidade era seguido pelas suas ovelhas.
Os auxiliares (chamados diáconos) assistem à igreja com o seu trabalho e o seu tempo em várias tarefas. Temos um exemplo em Atos 6, quando os apóstolos pediram aos membros da igreja em Jerusalém que escolhessem sete homens qualificados para dirigirem o ministério da distribuição de alimentos, para que eles próprios ficassem livres para perseverar na oração e no ministério da palavra. É bom lembrar aqui que são funções dentro da igreja e não posições eclesiásticas.
Alguns gostam até de usar os nomes gregos de "presbítero" ou "diácono" como se lhes dessem uma posição algo superior aos demais membros da igreja: ao contrário, suas funções são de ministrantes, os que servem aos seus irmãos.
É normal que uma igreja local tenha uma pluralidade de supervisores, e entre as suas obrigações coletivas está a de zelar pela manutenção da sã doutrina na igreja. Se um deles se torna incoerente por causa de senilidade, como parece ser o caso aqui, ele perderá a sua credibilidade diante de todos e a sua autoridade não será mais aceita na igreja.
Compete aos demais presbíteros aliviá-lo da sua responsabilidade, para o bem dele e o da igreja, com firmeza mas usando de carinho e persuasão. Não é mais apto a ensinar, que é uma das qualificações essenciais para a sua função.
Vamos dividir esta pergunta em duas:
Entre outros, só podem entrar na presença de Deus se forem salvas (Hebreus 9) e em nome de Cristo procurando a glória de Deus (João 14:13,14).
O batismo é a confissão pública de sua identificação com a pessoa e obra de Cristo, vindo logo depois da conversão; enquanto não for batizado, o crente estará salvo mas, em minha opinião, como ainda falta esse testemunho público de fé, ele ainda não está habilitado a exercer o privilégio de sacerdócio público na igreja, do qual faz parte a oração, a intercessão e a adoração. Não está impedido de fazê-lo em particular.
Quem ora em público nas reuniões da igreja o faz como parte e em nome dela, e portanto deve ter a sua aprovação. A igreja ou os que estão na sua direção saberão por que motivo uma pessoa não foi batizada e poderão fazer concessões se na sua opinião isso for justificado.
Não tenho conhecimento de uma Igreja Cristã Casa de Oração, neste país. Talvez você conheça alguma, neste caso deve procurá-la para obter essa exposição.
O nome "Casa de Oração" é dado por muitas igrejas independentes ao seu local de reuniões, como também "Salão Evangélico" e outros. Essas igrejas independentes diferem das igrejas denominacionais, entre outras coisas, por não tomarem uma denominação para si, ter Cristo como seu único titular, e primar por obedecer apenas aos ensinos encontrados na Bíblia sagrada. Não cabe aqui, portanto, uma exposição dos usos e costumes existentes em todas as igrejas independentes, mesmo se as conhecêssemos todas.
Uma série de três artigos escrita por Dr. Jayro Gonçalves foi publicada atualmente na revista "Boletim dos Obreiros" [www.obreiros.com] , sob o título "Igreja Viva ou Morta?", onde ele relata metodicamente a doutrina básica para o desempenho de uma igreja local. É o que a Bíblia ensina e cada igreja deveria praticar esses ensinos fazendo deles os seus "usos e costumes".
Embora isso aconteça em grande parte, conforme a fidelidade que mantiverem à doutrina bíblica, não deixam de existir algumas variantes, pois cada igreja é autônoma e surgem características individuais em função dos que compõem a sua direção e o ambiente em que se encontram. Esta variação é tipificada, no tempo e no espaço, pelas sete igrejas do livro do Apocalipse, em seus capítulos 2 e 3.
É preciso primeiro definir o que vem a ser um diácono, e em seguida a autoridade que recebe, de quem, e a sua decorrente responsabilidade. As igrejas têm diferentes conceitos sobre estas coisas, por isto vamos nos ater exclusivamente ao que a Palavra de Deus nos ensina.
A palavra “diácono” é emprestada do grego “diaconos”, que significa um “mensageiro” ou um “servo”. Daí deduzirmos que um “diácono” é alguém a quem é dado algo para fazer, sua autoridade é limitada à que necessita para desempenhar a sua tarefa, e é responsável pelo resultado do seu trabalho.
A palavra aparece pela primeira vez em Filipenses 1:1, junto com os “bispos”, e as suas necessárias qualificações são descritas em 1 Timóteo 3:8-13. Embora o nome “diácono” não apareça em Atos 6:1-6, os sete homens escolhidos naquela ocasião para fazer um trabalho de tesouraria seriam também diáconos, por preencherem a definição acima. Essa primeira função era secular, mas passaram a desenvolver atividades espirituais também, pois entre as suas qualificações devia estar a de saber ensinar (1 Timóteo 3:8-12). Sabemos que tanto Filipe como Estêvão, que eram dos “Sete”, pregavam, fazendo o trabalho de evangelistas.
Isto é tudo o que encontramos sobre os diáconos na Bíblia. Eles não são mencionados separadamente entre os homens dados pelo Espírito Santo como dons à igreja (apóstolos, profetas, evangelistas, e pastores e doutores), o que significa que esses homens dados como dons poderão ser também bispos ou diáconos na igreja onde estão.
Os bispos tomam, coletivamente, a direção da igreja local, tendo sido escolhidos pelo Espírito Santo (Atos 20:28). Sob a sua direção, são escolhidos os diáconos para o exercício das suas tarefas. A Bíblia nos dá alguns dos requisitos que ambas as posições requerem (1 Timóteo 3:2-10, Tito 1:6-9).
Quanto à unção mencionada em Tiago 5:14, entende-se que era de azeite usado como remédio naquele tempo. Os doentes deviam pedir aos presbíteros (o mesmo que bispos ou anciãos) para virem orar sobre eles. Nada se fala sobre os diáconos, mas não creio que isto signifique uma proibição, se forem incumbidos disto. Não existe outra unção feita por homens no Novo Testamento. Veja esta página.
Entendemos pela Palavra de Deus que a Ceia do Senhor é uma reunião de cristãos em que todos têm a liberdade de participar. Tudo deve ser feito com ordem e decência, dando ao Espírito Santo liberdade para a Sua direção. Assim haverá adoração mediante oração e cântico de hinos, bem como ministério da Palavra pelos homens (no início era profecia), permanecendo as mulheres em silêncio (1 Coríntios 14:26-40). Portanto, não importa se quem ministra é diácono ou não.
Batizar não é privilégio de alguém em particular. Envolve a responsabilidade de fazer um trabalho em nome do Senhor, logo quem batiza deve estar em comunhão com Ele, e com o Seu povo, mas a responsabilidade maior é de quem está sendo batizado, pois estará dando testemunho público da sua fé em Jesus Cristo, e precisa saber o que está fazendo e ser sincero naquilo que declara. Filipe era um dos sete diáconos de Jerusalém, e batizou um eunuco etíope, Atos 8:36-39.
“Fazer casamento” pode ter mais de um sentido, mas vou assumir que se trata de oficiar uma reunião em que os noivos trocam seus votos de fidelidade e se pede a bênção de Deus sobre eles. Não é aquela formalidade legal que a precede e que lhe dá legitimidade diante da sociedade.
A pessoa que dirige essa reunião normalmente estará representando a sua igreja, portanto deverá contar com a aprovação da sua direção. Geralmente os noivos fazem a escolha, podendo mesmo ser alguém de outra igreja. Nada obsta que seja um diácono, pois é um trabalho para o Senhor, mas não temos exemplos ou ensinamentos especificamente a respeito dessa tarefa na Bíblia.
Sim, é correto, e até muito desejável que as mulheres cristãs se encontrem e se reúnam a fim de exercer juntas vários ministérios que lhes são apropriados. Paulo, por exemplo, mandou que “as mulheres idosas… ensinem... as mulheres novas” (Tito 2:3,4). Recomendo que leia AQUI onde vai encontrar muitas informações sobre a importância da atividade feminina na igreja.
Depende do propósito da reunião da igreja. Se for uma reunião geral para adoração, ceia do Senhor, e ministério da Palavra, os testemunhos poderão ser inadequados, por transferir a atenção da igreja para a experiência particular de quem fala. Não é permitido às mulheres falar nessa reunião conforme 1 Coríntios 14:34-36 e 1 Timóteo 2:12.
Testemunhos cabem bem em cultos de evangelização, na escola dominical, em estudos bíblicos, etc. Quando forem dados por mulheres, deve-se cuidar para que não ensinem ou tomem a liderança sobre os homens. Veja mais detalhes AQUI.
Em uma questão como essa, onde não encontramos na Bíblia, segundo me parece, um precedente claro e conclusivo para a solução do dilema confrontado pelos irmãos da sua igreja, temos que nos voltar a alguns princípios enunciados na Palavra de Deus e ver como se aplicam ao caso em foco.
Se existe uma lei que permita a doação por entidade pública de uma propriedade para o uso de uma igreja, livre de qualquer ônus material ou espiritual, é justo e aceitável que uma igreja requeira esse benefício para si. A autoridade estará fazendo muito bem em oferecer aquilo que administra (mas pertence a Deus) a uma igreja de Deus, e esta poderá usar a propriedade, além do culto, para fazer amigos entre os incrédulos a fim de os levar a Cristo.
Não devemos fechar os olhos às oportunidades que Deus nos dá de estendermos o Seu reino na terra. Lembremos da parábola dos talentos (Mateus 25:14-28) e não sejamos como aquele que enterrou o seu talento porque "sabia que o seu Senhor era um homem severo ...".
Por outro lado, muito cuidado com o que aparentemente é oferecido de graça ... No mais das vezes existem condições perigosas e que poderão ser inaceitáveis para o livre exercício do culto a Deus e da pregação do Evangelho. Neste caso, convém recusar o presente por mais atraente que seja.
A Bíblia nos ensina que a igreja, representada pela sua direção, que é o "presbitério", deve julgar aqueles entre os seus membros que estão vivendo em pecado, ou que cometem pecados que, pela sua natureza, comprometem a santidade da igreja e do seu testemunho.
Esse julgamento deve ser feito mediante provas (2 Coríntios 13:1), com humildade (Gálatas 6:1-2), com verdadeiro amor (1 Coríntios 16:14), tristeza (1 Coríntios 5:2) e oração (Tiago 5:16), visando, acima de tudo, o arrependimento e reconciliação do irmão (1 Coríntios 13:7, 2 Coríntios 2:6 a 8).
Se, depois disso, for considerado necessário disciplinar o irmão pecador, uma das seguintes providências deverá ser tomada, conforme a natureza e gravidade: admoestar ou advertir em particular (1 Tessalonicenses 5:14), repreender, às vezes em público (Tito 1:13, 1 Timóteo 5:20), afastá-lo da comunhão (Romanos 16:17 e 18, 1 Coríntios 5:2.9, 11 a 13), impedí-lo de falar na igreja (Tito 1:9 a 11).
É claro que, sem prévio julgamento, não pode haver disciplina. A comunicação ao "condenado" da sua sentença através de uma carta formal, sem que ele tenha sido conscientizado da sua falta pela igreja e tido oportunidade de se defender, e arrepender-se se estiver culpado, é uma grave injustiça e reflete mal sobre quem o faz. Disto os presbíteros faltosos terão que dar conta, um dia, ao nosso Sumo Pastor, nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo.
O relacionamento de um membro da igreja com Cristo e, portanto, com seus irmãos em Cristo, supera os seus relacionamentos familiares, conforme o exemplo deixado pelo Senhor Jesus (Marcos 3:33-35) e seu ensino para nós (Mateus 19:29).
Segue-se que o relacionamento familiar de membros da mesma igreja não deveria ser motivo para perturbar o seu ministério dentro dela. Mesmo o Senhor Jesus nos deu um precedente ao nomear irmãos na carne para serem seus apóstolos: Simão (Pedro) e André, Tiago e João (Mateus 10:2).
Cada um é servo de Cristo independentemente dos seus laços familiares com outros dentro da igreja, e, se forem maduros e consistentes, saberão agir com justiça equitativa para com todos os seus irmãos na fé, sem qualquer nepotismo, que eles irão evitar a todo o custo pois sabem que podem ser acusados disto se houver qualquer falha da sua parte.
Convém deixar bem claro que um presbítero é um ministro, ou servo, da congregação e a ela presta seus serviços como parte dela. Se, dentro de uma família dentro da igreja dois ou mais estão reconhecidamentos aptos para isso, não é certo que se lhes oponha qualquer embaraço por esse motivo.
A resposta dessa pergunta consiste em definir o que é um "pastor", no sentido espiritual. O povo de Israel, entre cujas atividades se destacava a agro-pecuária, conhecia o valor de um competente pastor de ovelhas. A primeira menção de "pastor" no sentido de cuidar de um grupo humano, neste caso uma nação inteira, pode ser achada em Números 27:15-17. Quem disse essas palavras foi Moisés, criado e educado no palácio de Faraó até seus quarenta anos, mas que passou outros quarenta pastoreando o rebanho do seu sogro, e depois aplicou seus talentos na libertação do povo do Egito e no seu governo durante outros quarenta no deserto.
Outro notável pastor de ovelhas, Davi, foi também nomeado por Deus para ser o rei de Israel. Foi ele que escreveu o famoso Salmo 23, onde coloca Deus na posição de supremo Pastor sobre ele próprio.
O Senhor Jesus apresentou-se como o bom Pastor (João 10:11), pois o bom pastor é dedicado às suas ovelhas e se dispõe até a dar a sua vida por elas - o que Ele contrasta com o "mercenário", que é um homem contratado mediante um pagamento para cuidar delas. O nome Pastor é dado principalmente ao Senhor Jesus, sendo chamado de "o grande pastor das ovelhas" (Hebreus 13:20), "Pastor e Bispo das nossas almas" (1 Pedro 2:25) e "Sumo Pastor" (1 Pedro 5:4).
Não encontramos outra pessoa, no Novo Testamento, a quem foi dado o título de "pastor", mas encontramos pessoas encarregadas por Deus de "apascentar" o Seu rebanho, no sentido de ensinar, corrigir, cuidar, orientar, dar alimento espiritual. O primeiro que encontramos neste sentido é o apóstolo Pedro a quem o Senhor ordenou que "apascentasse" as Suas ovelhas (João 21:15-17).
A direção da igreja local compete aos bispos, constituidos pelo Espírito Santo, também chamados anciãos e presbíteros, e são eles que pastoreiam o rebanho (Atos 20:28). Examinando com cuidado, veremos que o "pastoreio" não é um dom espiritual concedido a uma pessoa, mas os pastores, juntamente com os apóstolos, profetas, evangelistas e doutores são pessoas que Deus concedeu à igreja de Cristo no mundo (Efésios 4:11). Não se tratam de títulos a serem conquistados por alguém, mas de atividades especiais desenvolvidas por servos de Deus, preparados por Ele com esse propósito.
São homens que pregam a Palavra, são firmes na fé e cuja vida é exemplar (Hebreus 13:7). Eles devem ser obedecidos, a igreja deve se sujeitar a eles, "porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hebreus 13:17). No entanto, Paulo preveniu que, "depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; e que de entre vós mesmos (os bispos) se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai ..." (Atos 20:29-31).
Note-se que, com excessão à referência que o Senhor Jesus fez aos "pastores mercenários", nada se diz sobre a maneira em que os que exercem o pastoreio são remunerados. Paulo nos instrue "os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina" (1 Timóteo 5:17). "Honra" quer dizer retribuição, como "honorários", logo a medida do pagamento deveria ser proporcional ao esforço feito pelo supervisor no ensino bíblico.
A maneira com que se faz o pagamento, seja ele um valor convencionado ou ofertas sem compromisso prévio, não vem ao caso. Nem também o valor que o "pastor" recebe tem qualquer significação para distinguir aquele que tem o "dom", ou melhor, a vocação, que é o chamado de Deus para essa atividade, daquele que é apenas um "profissional", ou seja, que não tem a vocação mas escolheu uma carreira clerical para o seu próprio benefício. O que é apenas um "profissional" se evidenciará pela ausência das qualidades acima mencionadas, que deviam ter todos os que exercem o pastoreio.
Nas igrejas primitivas, segundo encontramos em Atos, alguns dons eram exercidos imediatamente pelos que haviam sido dotados e entendemos que eram principalmente para testemunho e evangelização, como o dom de falar em línguas estrangeiras e profecia, que cessaram pouco depois.
Hoje são ainda concedidos dons espirituais como os relacionados em Romanos 12:7 e 8: serviço, ensino, encorajamento, contribuição, liderança, mostrar misericórdia, todos conforme apraz ao Espírito Santo com vistas à edificação da igreja. O momento certo para exercitar um dom espiritual é a partir de quando é concedido. Por outro lado, é preciso ter certeza que recebeu o dom e uma das melhores maneiras de verificar é mediante a concordância da sua igreja local. Certos dons exigem conhecimentos prévios para serem exercidos, como ensino, encorajamento e liderança.
John Nelson Darby saiu da Igreja Anglicana da Irlanda no início do século XIX para se associar a outros crentes que se reuniam sem tomar uma denominação, nem se submeter a uma ordem clerical, dedicando-se todos ao estudo dos ensinos da Bíblia e obediência a eles.
Muito competente, escreveu vários livros e fez uma tradução da Bíblia a partir dos idiomas originais para o inglês que ainda é considerada muito boa. Plantou várias igrejas independentes nas ilhas britânicas e na Europa, onde dedicou mais do seu tempo ao cantão francês da Suíça entre 1838 e 1845. Tornou-se a personalidade dominante nas igrejas que ele próprio iniciou.
Depois que voltou à Inglaterra em 1845 os seus seguidores formaram uma federação presa aos seus ensinos conhecida como a dos "irmãos exclusivos", por causa do rigor com que se mantinham afastados das demais igrejas, mesmo as não-denominacionais. Essa federação sofreu divisões mais tarde por causa de doutrina e forma de batismo.
Existem ainda algumas poucas federações dessas igrejas no Reino Unido e nos Estados Unidos. Como o nome indica, esses "irmãos exclusivos" só têm comunhão com igrejas e pessoas da sua própria federação, e impõem sua forma particular de doutrina entre si com severa disciplina, ao ponto de não participarem de refeições com "os de fora", e mesmo de separarem famílias. Algumas praticam o batismo familiar além do batismo infantil. Estes são os fatos. Quanto à nossa opinião, posso apenas oferecer-lhe a minha:
Não é correto permitir que eles participem de uma reunião da igreja, pois não são membros. Quando muito, poderão assistir em silêncio apenas como visitantes, na esperança que os seus olhos sejam abertos à verdade, reconheçam o seu pecado e se convertam a Cristo.
Quanto a cantar os hinos, junto com a congregação, não nos compete proibi-los. Muitos dos nossos hinos têm doutrinas que não são aceitas pelos adventistas e ele não poderá cantar com sinceridade. Mas a responsabilidade é dele. A nossa é de impedir que ele ore, fale ou ensine e assim evitar que ele espalhe as suas heresias dentro da igreja.
Para se informar melhor sobre o que são, veja AQUI.