Este trecho forma um parêntese, não continuando o tema anterior. O "jugo" refere-se ao pedaço de madeira (ou metal) que une os dois bois que estão puxando juntos. Aqui significa qualquer sociedade ou união de crentes com descrentes, onde não haja liberdade de ação com respeito à obediência bíblica, tais como: sociedades comerciais, seitas religiosas, partidos políticos, casamentos de crentes com descrentes, clubes sociais, ... Qualquer "jugo" desse tipo "desigual" é proibido aos cristãos. No trecho há sete argumentos a este respeito:
A justiça não combina com a iniqüidade;
A luz não combina com as trevas;
Cristo não combina com Satanás;
O cristão não combina com o incrédulo;
A Igreja, "santuário de Deus", não combina com os ídolos;
Os crentes são o templo de Deus - não a maçonaria;
Os mandamentos e as promessas de Deus (para Israel e para a Igreja de Deus) chamam para a separação e para a santidade.
Por causa dessas promessas (com mandamentos), os crentes deviam manter-se separados de tudo o que é pecado - e a união voluntária com associações mundanas pode impedir o nosso progresso espiritual como filhos tementes a Deus (7:1). Veja 1a. João 3:3.
14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;
18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.
1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
2a. Coríntios capítulo 6, vers. 14, até capítulo 7, vers.1