A Palavra de Deus nos diz: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7). O pecado traz conseqüências inevitáveis. Continuando (ver. 8): "Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna."
Sem dúvida Davi havia semeado na carne quando tomou Bateseba e matou o seu marido. Ele havia confessado o seu pecado e Deus o havia perdoado, mas também lhe havia dito "não se apartará a espada jamais da tua casa … da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti" (cap. 12:10-11). Deus perdoa o pecado confessado, restabelecendo a sua comunhão conosco, mas não retira as suas conseqüências.
Amnom era o filho primogênito de Davi, sendo sua mãe Ainoã, a jezreelita (cap. 3:2), mulher de Davi desde o seu exílio. Se Davi não tivesse cedido à luxúria e adquirido outras mulheres para si, ele teria evitado as tragédias que vieram a seguir.
Tamar, com Absalão seu irmão, eram filhos de outra mulher de Davi, Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur, talvez tomada como um despojo de guerra (1 Samuel 27:8). Ela era muito formosa e Amnom se enamorou dela.
Era uma paixão doentia que lhe tirou o apetite, ficando sem comer, pois não via possibilidade de ter relações íntimas com ela, sendo ela uma jovem casta.
Seu primo Jonadabe notou a tristeza de Amnom e, ao saber a razão, logo desenvolveu um plano para conseguir que Amnom ficasse a sós com Tamar em seu quarto. Devemos sempre examinar os conselhos que recebemos, pois eles podem nos levar para o mal, como aconteceu nessa ocasião. Somos nós que vamos sofrer as conseqüências, não os conselheiros.
Os detalhes da perfídia de Amnom a fim de conseguir ficar com Tamar e estuprá-la em sua casa são relatados com toda a sua sordidez. Amor e lascívia são duas coisas bem diferentes. Depois de estuprar Tamar, o "amor" de Amnom se transformou em ódio, demonstrando que não era amor, mas simples lascívia.
Amor é paciente, enquanto a lascívia requer satisfação imediata. Amor é bondoso, mas lascívia é cruel. Amor não é egoísta, lascívia é. Lascívia pode parecer que é amor, no início, mas depois de fisicamente expressada resulta em repugnância por si próprio e ódio pela outra pessoa. Se não puder esperar, não é amor.
O estupro era proibido por Deus (Deuteronômio 22:28,29). Mas expulsar Tamar de casa como Amnom fez era um crime ainda maior, porque dava a entender que Tamar havia se oferecido a ele, e não havia quem testemunhasse a verdade a favor dela, porque Amnom havia esvaziado a casa. O seu crime havia feito com que ela não pudesse ser dada em casamento pois não era mais virgem.
Não obstante, Tamar rasgou suas vestes de princesa, colocou cinza na cabeça em sinal de luto, pôs suas mãos sobre a cabeça e foi se lamentando pelo caminho sendo assim achada por Absalão, seu irmão. Este a consolou e hospedou-a em sua casa, procurando assim evitar um escândalo público dizendo que era apenas uma questão dentro da família.
Mas os padrões de conduta moral estabelecidos por Deus não se alteram dentro do círculo familiar. Secretamente, Absalão foi tomado por um ódio mortal contra Amnom, e aguardou uma oportunidade para eliminá-lo. Sem dúvida ele já sabia que Davi não queria que seu primogênito fosse castigado.
O rei Davi ficou muito irado quando ouviu todas estas coisas - mas nada fez. Como vemos mais tarde, ele tinha um grande amor por Amnom, provavelmente por ser o seu filho primogênito e herdeiro do trono.
Mas também, como vemos daqui para a frente, ele era um pai indulgente que criou uma prole má, da mesma forma que outros personagens da Bíblia. Assim foram o sumo sacerdote Eli e o profeta Samuel. Samuel conhecia os filhos de Eli mas cometeu o mesmo erro. Também Davi conheceu os filhos de Samuel e ainda assim repetiu a sua indulgência.
Davi provavelmente não sentia ter condições para castigar os seus filhos, quando ele próprio havia falhado desastrosamente na área da imoralidade sexual. Os pais precisam disciplinar os seus filhos, mas também, e em primeiro lugar, devem dar-lhes um exemplo sadio mantendo um alto nível moral, em conformidade com os padrões estabelecidos por Deus.
O outro problema de Davi era falta de tempo para dar a atenção que devia aos seus filhos. Como rei ele tinha muitas responsabilidades, mas estas foram multiplicadas pela sua poligamia e grande prole. Ele tinha uma habilidade excepcional como rei e líder militar, mas falhou lamentavelmente como pai.
Muitos pais hoje em dia também não reservam tempo suficiente para atender ao ensino e disciplina dos seus filhos, tornando-se indulgentes em obediência à lei do menor esforço. Os filhos se ressentem disso, e muitos pais crentes vêm com tristeza os seus filhos desviando-se pelo mundo porque não tiveram a disciplina e orientação que precisavam ao crescerem. "Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno." (Provérbios 23:13-14).
Por dois anos Absalão tratou Amnom friamente, sem lhe dirigir palavra. Ao final deste período ele viu a oportunidade de executar o seu plano premeditado de matar Amnom, pois Davi já teria dado o caso do estupro por encerrado.
Ardilosamente (como Amnom anteriormente) ele conseguiu permissão do rei para que Amnom, junto com todos os seus irmãos, viessem até Baal-Hazor para festejar a tosquia com ele. Tendo-os em seu poder, Absalão fez com que seus servos assassinassem Amnom depois que ele se embebedou.
Davi foi avisado no início que todos os seus filhos haviam sido mortos, e ficou profundamente triste e deprimido rasgando suas vestes e lançando-se no chão. Mas seu sobrinho Jonadabe logo corrigiu a notícia avisando que apenas Amnom havia sido morto por Absalão, cujas feições haviam revelado o seu ódio desde o dia que sua irmã fora forçada por Amnom, dois anos atrás.
Absalão, no entanto, havia se refugiado com seu avô materno Talmai, filho de Amiúde, rei de Gesur.
Davi pranteava a morte do seu filho Amnom todos os dias, e perseguiu Absalão por três anos. Ao fim deste período, mediante um ardil, Joabe conseguiu que ele perdoasse Absalão, permitindo sua volta a Jerusalém, mas ainda se passaram dois anos até que ele finalmente consentiu em recebê-lo em sua presença.
Absalão deu o nome de Tamar à sua filha para mostrar amor e respeito à sua irmã e ele ficaria como memorial a todos pelo ultraje sofrido por ela.
Criminoso impune e vaidoso por causa da sua beleza física, Absalão estava agora disposto a conquistar o coração da nação de Israel. O rei Davi ia pagar caro pela indulgência que mostrou para com este filho.
Capítulo 13:
1 E aconteceu, depois disso, que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a.
2 E angustiou-se Amnom, até adoecer, por Tamar, sua irmã, porque era virgem; e parecia, aos olhos de Amnom, dificultoso fazer-lhe coisa alguma.
3 Tinha, porém, Amnom um amigo, cujo nome era Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi. E era Jonadabe homem mui sagaz.
4 E ele lhe disse: Por que tu de manhã em manhã tanto emagreces, sendo filho do rei? Não mo farás saber a mim? Então, lhe disse Amnom: Amo a Tamar, irmã de Absalão, meu irmão.
5 E Jonadabe lhe disse: Deita-te na tua cama, e finge-te doente; e, quando teu pai te vier visitar, dize-lhe: Peço-te que minha irmã Tamar venha, e me dê de comer pão, e prepare a comida diante dos meus olhos, para que eu a veja e coma da sua mão.
6 Deitou-se, pois, Amnom e fingiu-se doente; e, vindo o rei visitá-lo, disse Amnom ao rei: Peço-te que minha irmã Tamar venha e prepare dois bolos diante dos meus olhos, para que eu coma de sua mão.
7 Mandou, então, Davi a casa, a Tamar, dizendo: Vai a casa de Amnom, teu irmão, e faze-lhe alguma comida.
8 E foi Tamar a casa de Amnom, seu irmão (ele, porém, estava deitado), e tomou massa, e a amassou, e fez bolos diante dos seus olhos, e cozeu os bolos.
9 E tomou a assadeira e os tirou diante dele; porém ele recusou comer. E disse Amnom: Fazei retirar a todos da minha presença. E todos se retiraram dele.
10 Então, disse Amnom a Tamar: Traze a comida à câmara e comerei da tua mão. E tomou Tamar os bolos que fizera e os trouxe a Amnom, seu irmão, à câmara.
11 E, chegando-lhos, para que comesse, pegou dela e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, irmã minha.
12 Porém ela lhe disse: Não, irmão meu, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura.
13 Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti.
14 Porém ele não quis dar ouvidos à sua voz; antes, sendo mais forte do que ela, a forçou e se deitou com ela.
15 Depois, Amnom a aborreceu com grandíssimo aborrecimento, porque maior era o aborrecimento com que a aborrecia do que o amor com que a amara. E disse-lhe Amnom: Levanta-te e vai-te.
16 Então, ela lhe disse: Não há razão de me despedires assim; maior seria este mal do que o outro que já me tens feito. Porém não lhe quis dar ouvidos.
17 E chamou a seu moço que o servia e disse: Deita a esta fora e fecha a porta após ela.
18 E trazia ela uma roupa de muitas cores (porque assim se vestiam as filhas virgens dos reis, com capas), e seu criado a deitou fora e fechou a porta após ela.
19 Então, Tamar tomou cinza sobre a sua cabeça, e a roupa de muitas cores que trazia rasgou, e pôs as mãos sobre a cabeça, e foi-se andando e clamando.
20 E Absalão, seu irmão, lhe disse: Esteve Amnom, teu irmão, contigo? Ora, pois, irmã minha, cala-te; é teu irmão. Não se angustie o teu coração por isso. Assim ficou Tamar e esteve solitária em casa de Absalão, seu irmão.
21 E, ouvindo o rei Davi todas essas coisas, muito se acendeu em ira.
22 Porém Absalão não falou com Amnom, nem mal nem bem; porque Absalão aborrecia a Amnom, por ter forçado a Tamar, sua irmã.
23 E aconteceu que, passados dois anos inteiros, Absalão tinha tosquiadores em Baal-Hazor, que está junto a Efraim, e convidou Absalão a todos os filhos do rei.
24 E veio Absalão ao rei e disse: Eis que teu servo tem tosquiadores; peço que o rei e os seus servos venham com o teu servo.
25 O rei, porém, disse a Absalão: Não, filho meu, não vamos todos juntos, para não te sermos pesados. E instou com ele; porém ele não quis ir, mas o abençoou.
26 Então, disse Absalão: Quando não, deixa ir conosco Amnom, meu irmão. Porém o rei lhe disse: Para que iria contigo?
27 E, instando Absalão com ele, deixou ir com ele a Amnom e a todos os filhos do rei.
28 E Absalão deu ordem aos seus moços, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom! Então, o matareis; não temais; porventura, não sou eu quem vo-lo ordenou? Esforçai-vos e sede valentes.
29 E os moços de Absalão fizeram a Amnom como Absalão lho havia ordenado. Então, todos os filhos do rei se levantaram, e montaram cada um no seu mulo, e fugiram.
30 E aconteceu que, estando eles ainda no caminho, veio a nova a Davi, de que se dizia: Absalão feriu todos os filhos do rei, e nenhum deles ficou.
31 Então, o rei se levantou, e rasgou as suas vestes, e se lançou por terra; da mesma maneira todos os seus servos estavam com vestes rotas.
32 Mas Jonadabe, filho de Siméia, irmão de Davi, respondeu e disse: Não diga o meu senhor que mataram a todos os jovens filhos do rei, porque só morreu Amnom; porque assim o tinha resolvido fazer Absalão, desde o dia em que ele forçou a Tamar, sua irmã.
33 Não se lhe meta, pois, agora no coração do rei, meu senhor, tal coisa, dizendo: Morreram todos os filhos do rei; porque só morreu Amnom.
34 E Absalão fugiu. E o jovem que estava de guarda levantou os seus olhos e olhou; e eis que muito povo vinha pelo caminho por detrás dele, pela banda do monte.
35 Então, disse Jonadabe ao rei: Eis aqui vêm os filhos do rei; conforme a palavra de teu servo, assim sucedeu.
36 E aconteceu que, quando acabou de falar, os filhos do rei vieram, e levantaram a sua voz, e choraram; e também o rei e todos os seus servos choraram com mui grande choro.
37 Assim, Absalão fugiu e se foi a Talmai, filho de Amiúde, rei de Gesur. E Davi trouxe dó por seu filho todos aqueles dias.
38 Assim, Absalão fugiu e foi para Gesur; esteve ali três anos.
39 Então, tinha o rei Davi saudades de Absalão, porque já se tinha consolado acerca de Amnom, que era morto.
Capítulo 14:
1 Conhecendo, pois, Joabe, filho de Zeruia, que o coração do rei era inclinado para Absalão,
2 enviou Joabe a Tecoa, e tomou de lá uma mulher sábia, e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto; veste vestes de luto, e não te unjas com óleo, e sejas como uma mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto.
3 E entra ao rei e fala-lhe conforme esta palavra. E Joabe lhe pôs as palavras na boca.
4 E a mulher tecoíta falou ao rei, e, deitando-se com o rosto em terra, se prostrou, e disse: Salva-me, ó rei.
5 E disse-lhe o rei: Que tens? E disse ela: Na verdade que sou uma mulher viúva, e morreu meu marido.
6 Tinha, pois, a tua serva dois filhos, e ambos estes brigaram no campo, e não houve quem os apartasse; assim, um feriu ao outro e o matou.
7 E eis que toda a linhagem se levantou contra a tua serva, e disseram: Dá-nos aquele que feriu a seu irmão para que o matemos, por causa da vida de seu irmão, a quem matou, e para que destruamos também ao herdeiro. Assim, apagarão a brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem resto sobre a terra.
8 E disse o rei à mulher: Vai para tua casa, e eu mandarei ordem acerca de ti.
9 E disse a mulher tecoíta ao rei: A injustiça, ó rei, meu senhor, venha sobre mim e sobre a casa de meu pai; e o rei e o seu trono fiquem inculpáveis.
10 E disse o rei: Quem falar contra ti, traze-mo a mim; e nunca mais te tocará.
11 E disse ela: Ora, lembre-se o rei do SENHOR, teu Deus, para que os vingadores do sangue se não multipliquem a deitar-nos a perder e não destruam meu filho. Então, disse ele: Vive o SENHOR, que não há de cair no chão nem um dos cabelos de teu filho.
12 Então, disse a mulher: Peço-te que a tua serva fale uma palavra ao rei, meu senhor. E disse ele: Fala.
13 E disse a mulher: Por que, pois, pensaste tu uma tal coisa contra o povo de Deus? Porque, falando o rei tal palavra, fica como culpado; visto que o rei não torna a trazer o seu desterrado.
14 Porque certamente morreremos e seremos como águas derramadas na terra, que não se ajuntam mais. Deus, pois, lhe não tirará a vida, mas ideará pensamentos, para que se não desterre dele o seu desterrado.
15 E, se eu agora vim falar esta palavra ao rei, meu senhor, é porque o povo me atemorizou; dizia, pois, a tua serva: Falarei, pois, ao rei; porventura, fará o rei segundo a palavra da sua serva.
16 Porque o rei ouvirá, para livrar a sua serva da mão do homem que intenta destruir juntamente a mim e a meu filho da herança de Deus.
17 Dizia mais a tua serva: Seja agora a palavra do rei, meu senhor, para descanso; porque, como um anjo de Deus, assim é o rei, meu senhor, para ouvir o bem e o mal; e o SENHOR, teu Deus, será contigo.
18 Então, respondeu o rei e disse à mulher: Peço-te que não me encubras o que eu te perguntar. E disse a mulher: Ora, fale o rei, meu senhor.
19 E disse o rei: Não é verdade que a mão de Joabe anda contigo em tudo isso? E respondeu a mulher e disse: Vive a tua alma, ó rei, meu senhor, que ninguém se poderá desviar, nem para a direita nem para a esquerda, de tudo quanto o rei, meu senhor, tem dito; porque Joabe, teu servo, é quem me deu ordem e foi ele que pôs na boca da tua serva todas estas palavras.
20 Para que eu virasse a forma deste negócio, Joabe, teu servo, fez isso; porém sábio é meu senhor, conforme a sabedoria de um anjo de Deus, para entender tudo o que há na terra.
21 Então, o rei disse a Joabe: Eis que fiz isto. Vai, pois, e torna a trazer o jovem Absalão.
22 Então, Joabe se prostrou sobre o seu rosto em terra, e se inclinou, e o agradeceu ao rei, e disse: Hoje, conheceu o teu servo que achei graça aos teus olhos, ó rei, meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo.
23 Levantou-se, pois, Joabe, e foi a Gesur, e trouxe Absalão a Jerusalém.
24 E disse o rei: Torne para a sua casa e não veja a minha face. Tornou, pois, Absalão para a sua casa e não viu a face do rei.
25 Não havia, porém, em todo o Israel homem tão belo e tão aprazível como Absalão; desde a planta do pé até à cabeça, não havia nele defeito algum.
26 E, quando tosquiava a sua cabeça (e sucedia que no fim de cada ano a tosquiava, porquanto muito lhe pesava, e por isso a tosquiava), pesava o cabelo da sua cabeça duzentos siclos, segundo o peso real.
27 Também nasceram a Absalão três filhos e uma filha, cujo nome era Tamar; e esta era mulher formosa à vista.
28 Assim, ficou Absalão dois anos inteiros em Jerusalém e não viu a face do rei.
29 Mandou, pois, Absalão chamar a Joabe, para o enviar ao rei; porém não quis vir a ele; e enviou ainda segunda vez, e, contudo, não quis vir.
30 Então, disse aos seus servos: Vedes ali o pedaço de campo de Joabe pegado ao meu, e tem cevada nele; ide e ponde-lhe fogo. E os servos de Absalão puseram fogo ao pedaço de campo.
31 Então, Joabe se levantou, e veio a Absalão, em casa, e disse-lhe: Por que puseram os teus servos fogo ao pedaço de campo que é meu?
32 E disse Absalão a Joabe: Eis que enviei a ti, dizendo: Vem cá, para que te envie ao rei, a dizer-lhe: Para que vim de Gesur? Melhor me fora estar ainda lá. Agora, pois, veja eu a face do rei; e, se há ainda em mim alguma culpa, que me mate.
33 Então, entrou Joabe ao rei e assim lho disse. Então, chamou a Absalão, e ele entrou ao rei e se inclinou sobre o seu rosto em terra diante do rei; e o rei beijou a Absalão.
2 SAMUEL 13 e 14