Encontramos diversas atitudes físicas adotadas por pessoas que se dirigem a Deus em oração, ou adoração, na Bíblia: prostrados com o rosto em terra, de joelhos, de pé, de olhos abertos, com braços levantados; não lemos sobre pessoas assentadas.
Quando oramos em público, a atitude física que adotamos anuncia aos outros a nossa reverência a Deus. Levantar as mãos ao orar (p.ex. 1 Timóteo 2.8) era, segundo nos informam, uma postura comum nos tempos apostólicos, bem como outros atos feitos em público. Lemos que o Senhor Jesus levantou as suas mãos para abençoar seus discípulos em Betânia (Lucas 24:50). Em nossos dias a atitude reverente ao orar em público varia conforme o local e a ocasião, seja em pé ou assentado, levantando ou não as mãos.
O ensino de Paulo em 1 Timóteo não é um mandamento para levantar as mãos ao orar, mas esclarece que só homens que têm mãos limpas (de um ponto de vista moral e espiritual) e isentos de raiva ou oposição (Filipenses 2:14), é que devem dirigir as orações em público: só devem orar em público aqueles que já confessaram os seus pecados, que não têm amargura em seus corações contra Deus ou os seus irmãos, e que se chegam com fé, crendo que Deus vai ouvir e responder. Levantadas ou não, o importante é que elas estejam bem limpas.
Algumas Bíblias traduzem como "santas", e isso quer dizer mãos dedicadas ao serviço do Senhor. Não devemos orar em público se nossas mãos não foram ainda dedicadas ao Senhor. Deve-se evitar uma atitude estranha ou teatral, a fim de não chamar a atenção para si, conducente à hipocrisia. Quando oramos em particular, não há qualquer exigência na Bíblia sobre uma posição física, mas, seja qual for, ela será também reverente, assim como nossas palavras, lembrando com Quem estamos falando, e que não entramos em Sua presença pelos nossos próprios méritos mas unicamente em Nome daquele que nos amou e justificou, o Senhor Jesus Cristo.
Nos primeiros sete versículos do capítulo 5 de Eclesiastes o Pregador nos dá conselhos no sentido de evitar o formalismo, o orgulho, a presunção e a falta de reverência em nosso relacionamento com Deus. No primeiro versículo somos instruídos a estar mais dispostos a ouvir e a aprender quando entrarmos em Sua presença, do que em oferecer sacrifícios (que agora são o louvor e a adoração).
O versículo 2 nos previne contra a imprudência ou a falta de cuidado ao nos dirigirmos a Deus em oração. Devemos observar toda a humildade e reverência ao nos dirigirmos a Ele, pois o fazemos em nome do Senhor Jesus Cristo. Inclui freiar nossa fala, evitando palavrosidade vã e inútil, pois Deus está sublime nos céus, enquanto nós estamos muito abaixo aqui na terra. No versículo seguinte, lemos que “da multidão de palavras vem a voz do tolo”.
Entendo que por “velar uma hora com Jesus”, em suas palavras, quer dizer abrir e ler a Palavra de Deus para nela meditar. Aplica-se a esta atividade o primeiro versículo, sendo esta uma atividade essencial para o crente que deseja crescer e amadurecer no conhecimento de Deus. Sem dúvida o tempo dedicado a isto só pode ser limitado pela pressão dos afazeres diários e outras atividades legítimas de um servo de Deus.
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