A inutilidade do Egito para os filhos rebeldes (30: 1-7)
Ai dos filhos rebeldes: estes são os políticos de Judá, que vão procurar a ajuda do Egito contra a Assíria, com resultados desastrosos. Tomam conselho e fazem aliança com ele, ao invés de o fazerem pelo Espírito de Deus. Assim adicionam pecado a pecado, em consequência da sua dureza de coração, sua personalidade e sua apostasia de Deus.
As consequências seriam vergonha e confusão: embora sejam vistas as caravanas carregando o tributo de Judá para o Egito, através de áreas perigosas no deserto de Negeb, ao sul, e embora os judeus enviados como embaixadores cheguem tão longe como Zoan e Hanes, todo o projeto está fadado ao fracasso.
No versículo 6 temos um oráculo sobre "a Besta do Sul: através da terra de aflição e de angústia” onde vivem feras perigosas como os leões e serpentes, “levam as suas riquezas sobre as costas de jumentinhos e corcovas de camelos a um povo que de nada lhes aproveitará”. O Egito os ajuda em vão e sem qualquer finalidade: portanto lhe é dado o nome “Raabe que não se move”: Raabe significa "arrogância". Sua arrogância impediu que cumprisse a sua parte do acôrdo com os políticos de Judá.
O povo rebelde (v. 8 a 17)
Deus ordenou a Isaías que registrasse num livro, e gravasse em pedra para o tempo futuro e para sempre, a rejeição por este povo da lei do Senhor. Era um povo rebelde, dado à mentira, que recusava ouvir a lei do Senhor, e não queria ver a realidade do seu pecado nem saber do caminho de retidão que Deus lhes ordenava através dos profetas. Queriam somente ouvir o que lhes era agradável, ilusões.
Que fosse gravado para a posteridade que o tratado com o Egito (e toda essa confiança equivocada) seria uma rejeição flagrante da lei do SENHOR dada através de seus profetas. Judá vai ver que o Egito é um pobre muro de defesa. Na verdade o muro alto vai inchar e cair. Será esmagado tão completamente como um vaso de barro, sem ficar nem um fragmento grande suficiente para ser usado em pequenos afazeres.
Deus diz para Judá, "sua salvação está em retornar para mim e descansar em mim. Sua força reside na tranquila confiança em mim, ao invés de frenética fuga ao Egito." Mas Judá responde, "não, porque fugiremos sobre cavalos”, ao que Deus responde, "portanto fugireis”- Judá acrescenta “cavalgaremos sobre cavalos ligeiros” mas Deus declara “portanto hão de ser ligeiros os vossos perseguidores: ” (versículos 15 e 16).
A fraqueza de Judá diante tão forte inimigo (a Assíria) era tal que “um só adversário seria suficiente para espantar mil judeus, e a ameaça de cinco faria todos fugirem, deixando apenas uma lembrança como um mastro ou estandarte no cume do monte ou do outeiro.” (vers. 17).
A misericórdia do Senhor para com o Seu povo (30:18-33)
“Por isso o Senhor ainda vai esperar para ter misericórdia de Judá. Ele é um Deus de equidade e por isso se levantará para se compadecer deles, e todos os que por Ele esperam serão bem-aventurados” (versículo 18). O "por isso", dá a chave para o verdadeiro significado deste versículo. O Senhor esteve predizendo as consequências do pecado das autoridades do povo de Judá. Por causa delas a bênção eventual da nação foi adiada.
O Senhor vai "esperar” até chegar a hora certa de exercer Seu ministério de graça e restauração a esse povo.
"Porque o Senhor é um Deus de equidade." Isso constitui um elo de ligação entre os castigos necessários sobre o retrocesso espiritual do povo, e o que segue agora sobre a misericórdia assegurada para aqueles, que, caminhando em comunhão com Ele, respeitam o Seu tempo. Em ambos os casos o Senhor é justo, castigando e mostrando misericórdia. Ele sempre tem e terá, até o dia da libertação, um remanescente de piedosos. "Bem-aventurados todos os que por Ele esperam."
Então Deus "se levantará”, ou seja, quando o juízo tiver cumprido a sua finalidade e não antes, Deus vai mostrar a Sua misericórdia. O tempo não chegou ainda, porque Israel tem impedido sua própria libertação e salvação.
Quando Judá se virar para o Senhor, Ele será seu Mestre, Guia, doador da chuva, da fertilidade e prosperidade, rocha e defensor. Seu povo jogará fora seus ídolos como as coisas poluídas que são, gritando “Fora daqui!"
O povo habitará em segurança, não vai chorar mais e receberá a resposta à sua súplica. Durante o tempo anterior de adversidade, eles terão recebido pão e água em sua aflição. Este é o verdadeiro significado da primeira parte do versículo 20. Ele contém as promessas de misericórdia. O pão e água não são simbólicos de adversidade, mas representam os suprimentos prometidos da necessidade durante a aflição. Além disso, a orientação e a instrução serão transmitidos pelos mestres divinos, e o povo irá, no espírito de arrependimento, limpar-se das suas iniquidades.
A intensificação da luz da lua e do sol no versículo 26 deve ser entendida como simbólica da glória e da retidão. As nações sem Deus vão ser peneiradas em uma peneira de destruição. A Assíria será desfeita em pedaços pelo Senhor, e cada golpe de punição será acompanhado por música de júbilo de Judá. A fogueira (“tofete” – NVI), que é o inferno, está de há muito preparada para o rei ímpio.
Tudo isso está em harmonia com outras escrituras que falam das circunstâncias da grande tribulação e daqueles que se voltarão para Deus à espera do libertador prometido. Quando Ele vier, a descrição da fecundidade e glória milenar será cumprida.
Os versículos 27 e 28 preveem o derramamento da ira de Deus sobre os inimigos reunidos. E, como em tantas outras passagens, enquanto o inimigo imediato era o assírio, a profecia aponta para o poder que vem de sua figura, o Anticristo. O fato das garantias da glória milenar, que se seguirá, é suficiente para confirmar isso. Deus vai colocar um freio nas mandíbulas dos povos, levando-os a errar sob o poder satânico enganoso do homem do pecado.
Os piedosos em Israel terão uma canção naquela noite de tribulação, regozijando-se na perspectiva do dia seguinte. Vai haver uma série de "Canções dos degraus" quando eles vierem para Jerusalém, para o monte do Senhor, "a Rocha de Israel".
O versículo 30 retrata a cena da batalha do Armagedom. Tofete era o lugar no vale de Hinom, onde sacrifícios crueis e abomináveis eram oferecidos a Moloque. Lá no centro da linha de batalha de 320 quilômetros (1.600 estádios segundo Apocalipse 14:20) dos exércitos reunidos do Anticristo, o sopro do Senhor acenderá o fogo de Sua ira, e Israel será libertado (consulte Isaías 63:1-6, Salmo 2:1-6, Joel 2:11, 3:9-16, 2 Tessalonicenses 2:8, Apocalipse 19:11-21 e Deuteronômio 32:42).
Ai dos que descem ao Egito para buscar socorro (31:1-9)
Temos aqui novo “ai”, pronunciado contra os judeus que vão ao Egito procurar apoio militar ao invés de procurar o Senhor, o Santo de Israel.
Mas também o Senhor é sábio, fará vir o mal, não retirará o que tem dito e vai agir contra os que isso fizerem, e contra a ajuda dos egípcios que praticam a iniquidade.
Isaías esclarece que os egípcios são apenas homens (feitos do pó) e não Deus, os cavalos são apenas matéria (carne) e não espírito; isso se tornará evidente quando Deus agir, derrubando quem dá auxílio (os egípcios) e fazendo cair também os que o recebem.
Como o leão e seu filhote rugem sobre sua presa e não se espantam com os gritos de uma multidão de pastores nem se afastam da sua vítima, também o Senhor dos exércitos descerá para a guerra, descendo sobre o monte Sião e sobre o seu outeiro (Romanos 11:26).
Como as aves voando no ar, o Senhor dos exércitos como que voa sobre Jerusalém, dando-lhe proteção, livramento e salvação.
Portanto, os israelitas são instruídos a voltar-se a Deus, contra quem haviam se rebelado profundamente. Quando assim fizerem, jogarão fora seus ídolos de ouro e prata que fabricaram com suas mãos para pecarem. O assírio cairá mediante uma intervenção direta do Senhor.
A derrota da Assíria cumpre essa profecia, mas é uma figura da derrota do Anticristo e seu exército por Jesus Cristo o Senhor no fim da Grande Tribulação de Israel.
Ai dos que descem ao Egito para buscar socorro (31:1-9)
Temos aqui novo “ai”, pronunciado contra os judeus que vão ao Egito procurar apoio militar ao invés de procurar o Senhor, o Santo de Israel.
Mas também o Senhor é sábio, fará vir o mal, não retirará o que tem dito e vai agir contra os que isso fizerem, e contra a ajuda dos egípcios que praticam a iniquidade.
Isaías esclarece que os egípcios são apenas homens (feitos do pó) e não Deus, os cavalos são apenas matéria (carne) e não espírito; isso se tornará evidente quando Deus agir, derrubando quem dá auxílio (os egípcios) e fazendo cair também os que o recebem.
Como o leão e seu filhote rugem sobre sua presa e não se espantam com os gritos de uma multidão de pastores nem se afastam da sua vítima, também o Senhor dos exércitos descerá para a guerra, descendo sobre o monte Sião e sobre o seu outeiro (Romanos 11:26).
Como as aves voando no ar, o Senhor dos exércitos como que voa sobre Jerusalém, dando-lhe proteção, livramento e salvação.
Portanto, os israelitas são instruídos a voltar-se a Deus, contra quem haviam se rebelado profundamente. Quando assim fizerem, jogarão fora seus ídolos de ouro e prata que fabricaram com suas mãos para pecarem. O assírio cairá mediante uma intervenção direta do Senhor.
A derrota da Assíria cumpre essa profecia, mas é uma figura da derrota do Anticristo e seu exército por Jesus Cristo o Senhor no fim da Grande Tribulação de Israel.
1 Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas não de mim; e que fazem aliança, mas não pelo meu espírito, para acrescentarem pecado a pecado;
2 que se põem a caminho para descer ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito!
3 Portanto, a força de Faraó se vos tornará em vergonha, e a confiança na sombra do Egito em confusão.
4 Pois embora os seus oficiais estejam em Zoã, e os seus embaixadores cheguem a Hanes,
5 eles se envergonharão de um povo que de nada lhes servirá, nem de ajuda, nem de proveito, porém de vergonha como também de opróbrio.
6 Oráculo contra a Besta do Sul. Através da terra de aflição e de angústia, de onde vem a leoa e o leão, o basilisco, a áspide e a serpente voadora, levam às costas de jumentinhos as suas riquezas, e sobre as corcovas de camelos os seus tesouros, a um povo que de nada lhes aproveitará.
7 Pois o Egito os ajuda em vão, e para nenhum fim; pelo que lhe tenho chamado Raabe que não se move.
8 Vai pois agora, escreve isso numa tábua perante eles, registra-o num livro; para que fique como testemunho para o tempo vindouro, para sempre.
9 Pois este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor;
10 que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e profetizai-nos ilusões;
11 desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; fazei que o Santo de Israel deixe de estar perante nós.
12 Pelo que assim diz o Santo de Israel: Visto como rejeitais esta palavra, e confiais na opressão e na perversidade, e sobre elas vos estribais,
13 por isso esta maldade vos será como brecha que, prestes a cair, já forma barriga num alto muro, cuja queda virá subitamente, num momento.
14 E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro, despedaçando-o por completo, de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco que sirva para tomar fogo da lareira, ou tirar água da poça.
15 Pois assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Voltando e descansando, sereis salvos; no sossego e na confiança estará a vossa força. Mas não quisestes;
16 antes dissestes: Não; porém sobre cavalos fugiremos; portanto fugireis; e: Sobre cavalos ligeiros cavalgaremos; portanto hão de ser ligeiros os vossos perseguidores.
17 Pela ameaça de um só fugirão mil; e pela ameaça de cinco vós fugireis; até que fiqueis como o mastro no cume do monte, e como o estandarte sobre o outeiro.
The Lord Will Be Gracious
18 Por isso o Senhor esperará, para ter misericórdia de vós; e por isso se levantará, para se compadecer de vós; porque o Senhor é um Deus de eqüidade; bem-aventurados todos os que por ele esperam.
19 Na verdade o povo habitará em Sião, em Jerusalém; não chorarás mais; certamente se compadecerá de ti, à voz do teu clamor; e, ouvindo-a, te responderá.
20 Embora vos dê o Senhor pão de angústia e água de aperto, contudo não se esconderão mais os teus mestres; antes os teus olhos os verão;
21 e os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda.
22 E contaminareis a cobertura de prata das tuas imagens esculpidas, e o revestimento de ouro das tuas imagens fundidas; e as lançarás fora como coisa imunda; e lhes dirás: Fora daqui.
23 Então ele te dará chuva para a tua semente, com que semeares a terra, e trigo como produto da terra, o qual será pingue e abundante. Naquele dia o teu gado pastará em largos pastos.
24 Os bois e os jumentinhos que lavram a terra, comerão forragem com sal, que terá sido padejada com a pá e com o forcado,
25 Sobre todo monte alto, e todo outeiro elevado haverá ribeiros e correntes de águas, no dia da grande matança, quando caírem as torres.
26 E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a contusão do seu povo, e curar a chaga da sua ferida.
27 Eis que o nome do Senhor vem de longe ardendo na sua ira, e com densa nuvem de fumaça; os seus lábios estão cheios de indignação, e a sua língua é como um fogo consumidor;
28 e a sua respiração é como o ribeiro transbordante, que chega até o pescoço, para peneirar as nações com peneira de destruição; e um freio de fazer errar estará nas queixadas dos povos.
29 um cântico haverá entre vós, como na noite em que se celebra uma festa santa; e alegria de coração, como a daquele que sai ao som da flauta para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel.
30 O Senhor fará ouvir a sua voz majestosa, e mostrará a descida do seu braço, na indignação da sua ira, e a labareda dum fogo consumidor, e tempestade forte, e dilúvio e pedra de saraiva.
31 Com a voz do Senhor será desfeita em pedaços a Assíria,
32 E a cada golpe do bordão de castigo, que o Senhor lhe der, haverá tamboris e harpas; e com combates de brandimento combaterá contra eles.
33 Porque uma fogueira está, de há muito, preparada; sim, está preparada para o rei; fez-se profunda e larga; a sua pira é fogo, e tem muita lenha; o assopro do Senhor como torrente de enxofre a acende.
1 Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, e se estribam em cavalos, e têm confiança em carros, por serem muitos, e nos cavaleiros, por serem muito fortes; e não atentam para o Santo de Israel, e não buscam ao Senhor.
2 Todavia também ele é sábio, e fará vir o mal, e não retirará as suas palavras; mas levantar-se-á contra a casa dos malfeitores, e contra a ajuda dos que praticam a iniqüidade.
3 Ora os egípcios são homens, e não Deus; e os seus cavalos carne, e não espírito; e quando o Senhor estender a sua mão, tanto tropeçará quem dá auxílio, como cairá quem recebe auxílio, e todos juntamente serão consumidos.
4 Pois assim me diz o Senhor: Como o leão e o cachorro do leão rugem sobre a sua presa, e quando se convoca contra eles uma multidão de pastores não se espantam das suas vozes, nem se abstem pelo seu alarido, assim o Senhor dos exércitos descerá, para pelejar sobre o monte Sião, e sobre o seu outeiro.
5 Como aves quando adejam, assim o Senhor dos exércitos protegerá a Jerusalém; ele a protegerá e a livrará, e, passando, a salvará.
6 Voltai-vos, filhos de Israel, para aquele contra quem vos tendes profundamente rebelado.
7 Pois naquele dia cada um lançará fora os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que vos fabricaram as vossas mãos para pecardes.
8 E o assírio cairá pela espada, não de varão; e a espada, não de homem, o consumirá; e fugirá perante a espada, e os seus mancebos serão sujeitos a trabalhos forçados.
9 A sua rocha passará de medo, e os seus oficiais em pânico desertarão da bandeira, diz o Senhor, cujo fogo está em Sião e em Jerusalém sua fornalha.
Isaías capítulos 30 e 31